Por Flávia Pantoja Strafacci
Expressividade Feminina
Questões sobre a mulher contemporânea
Pesquisa do Expresso Feminino
6 de março de 2023
O relativismo da liberdade
6 de junho de 2021
Continuar - persistencia
Como continuar quando parece impossível
por Flávia Pantoja StrafacciContinuarei
(texto adaptado de George Arribas)
Continuarei a acreditar, mesmo que todos percam a esperança...
Continuarei a amar, ainda que todos destilem ódio...
Continuarei a construir, ainda que os outros tudo destruam...
Continuarei a falar de Paz, ainda que no meio de muitas guerras...
Continuarei como luz, mesmo que tudo se faça escuridão...
Continuarei a semear, ainda que todos pisem na colheita...
E continuarei a gritar, ainda que todos se calem, para desenhar sorrisos nas faces
marcadas pelas lágrimas da agonia.
E transmitirei alívio, aonde quer que eu veja a dor...
E oferecerei motivos de alegria, mesmo que só existam razões para tristeza...
Convidarei a caminhar todos aqueles que já decidiram sair da caminhada...
E levantarei os braços daqueles que já exaustos da vida que se sentirem...
Continuarei assim...
- Porque sei que no meio da desolação sempre haverá alguém que olhará esperançada, querendo algo de mim...
- Porque sei que no meio de uma tormenta, por algum lado sairá o sol e no meio do deserto, crescerá uma planta forte como o vento e bela como a manhã...
- Porque sei que sempre haverá um pássaro que irá cantar, uma criança que irá sorrir e uma borboleta que brindará a beleza da liberdade com a sua presença...
Porém...
Se algum dia vires que eu já não caminho ou não sorrio mais como antes...
Se algum dia vires que diante das coisas eu simplesmente olho e calo - aproxima-te de mim apenas.
Saber da tua presença fará sorrir a minha alma...
Dá-me um beijo, um abraço e oferece-me um sorriso, isso será o bastante, pois seguramente me terei esquecido de que a vida me acabrunhou e me surpreendeu por um momento.
Mas um gesto teu...
Um gesto teu será suficiente para me levar de volta ao meu caminho...
Disso tu nunca esqueças!"
6 de setembro de 2020
7 de setembro - Independência do Brasil
Brasil se torna independente de Portugal, deixa de ser uma Colônia. O nosso Brasil, repleto de riquezas e formado por uma pluralidade de povos e culturas... uma mistura incrível, um país com povo mestiço.
Muitos perguntam se nosso país tem jeito, se um dia viveremos num país sem corrupção, se iremos aprender a não usarmos o conhecido “jeitinho brasileiro”... Acho que a pergunta está sendo feita de forma invertida... o certo seria perguntar se nós brasileiros temos jeito.
Cada um de nós formamos o país. É nossa responsabilidade o que aqui acontece: como vivemos, o que aceitamos, o que queremos para os nossos filhos...
Uma vez escrevi que devemos criar um filho melhor para o Mundo e não tentar querer um mundo melhor para nossos filhos. A lógica aqui é a mesma... e novamente vem de forma invertida... Ora, não se pode ter um país melhor, um mundo melhor sem pessoas melhores.
Então pergunte a si mesmo: o que faço por um país melhor? Como estou criando meu filho? Sou um bom cidadão? Estou criando meu filho como um bom cidadão? E ser um bom cidadão não se trata de apenas seguir as leis, pagar impostos e esperar que, num passe de mágica, o Estado faça o resto.
Se deseja uma rua limpa, comece não sujando, siga limpando e termine cobrando que todos também os façam... e essa lógica prossegue para tudo na vida. Se quer que não exista corrupção, não dê jeitinhos, não aceite jeitinhos e denuncie os jeitinhos... são esses pequenos atos de “arrumar” as coisas de forma meio duvidosa que prospera a corrupção.
Ser um cidadão consciente é também ter noção de que a mídia, os políticos e professores não vão fazer todo trabalho por você. Busque você estudar, entender como seu país se formou, quem participou dessa formação, assim você conseguirá entender bem mais quais são os interesses por trás de muitas ações e também perceberá de que lado você está, e entenderá bem mais sobre política.
Sim, um cidadão consciente deve tentar entender de política pois, sem isso, quando você vota, seu voto é baseado em fatos superficiais, em pessoas que você nem procurou saber quem são de verdade... e esse é o maior erro que um ser social pode cometer: votar sem a devida consciência. Não acredite numa promessa de campanha, no político que seu vizinho ou professor indica. Você, com seus princípios, com seus desejos deve procurar o candidato que te agrada. A internet tem tudo sobre todo mundo, basta fazer uma busca mais cuidadosa e mais antiga sobre essa pessoa para você ter certeza se deve votar nela.
Enfim, dê o seu melhor para o seu país, ensine seu filho a amar a pátria e cuidar dela como se cuida de seu lar. Só assim seremos um país melhor. E viva o nosso Brasil!
Para saber mais sobre a independência do Brasil, assista:
Independência ou morte - Brasil Paralelo (Canal do YouTube)
Alexandre Garcia também fala da Independência em seu canal no YouTube: Há 198 anos, Leopoldina decretou a Independência do Brasil
31 de agosto de 2020
Estudo online durante a quarentena
Por Flávia Pantoja Strafacci
Uma loucura! As mães e os responsáveis pelas crianças estão enlouquecendo na quarentena! A criançada em casa 24h e tendo aulas online?! Acompanhar essa jornada e fazer parte do papel de professor não é brincadeira!
Mas, como tudo na vida, sempre há algo de bom em tudo isso. Estar em casa com os filhos estudando online deu aos pais e responsáveis a chance de acompanhar de perto o que e como estão ensinando às crianças. Também é mais fácil perceber como seu filho se comporta durante as aulas, seus pontos fortes e suas limitações.
Terceirizar por completo o ensino aos nossos filhos pode trazer consequências drásticas à formação da criança. Quem nunca teve um professor que fingia que ensinava e ficava conversando? E aquele que era superlegal e ensinava as coisas que nossos pais nem sonhavam que o professor ensinaria na aula... Quem nunca teve um professor todo “entendido” de política e tornava sua aula um palanque diante a euforia adolescente de querer mudar o mundo?
As salas cheias não ajudam os professores a trabalharem personalizadamente... é papel dos pais fazerem isso em casa, por mais ocupados que sejam. Enaltecer os pontos fortes e trabalhar os pontos fracos são necessários, mas nem sempre ocorrem numa sala de aula, por melhor que um colégio seja.
Outra ponto que devemos estar muito atentos é que, num momento em que conhecimento está ao alcance num clicar de um celular, é imprescindível que saibamos o que nossos filhos estão aprendendo com outros adultos. Nem sempre um professor é totalmente bem intencionado, e, muitas vezes, as crenças e valores destes não correspondem aos anseios dos pais... e ele será um grande influenciador de seu filho.
Professor é a profissão mais importante de todas: ele será responsável por guiar, ensinar e influenciar todo o futuro da criança. Cada médico, advogado, comunicador, polícia, político teve, além de seus pais, diversos professores ensinando, guiando e influenciando a formação de suas convicções, ética, discernimentos... sobre tudo.
Eu tive uma professora muito querida de português que fez um trabalho incrível como influenciadora da leitura... ela motivou seus alunos a lerem... buscou temas, indicações de livros que interessassem àquela idade e nos fez sentir prazer em ler. E este é só um exemplo de um professor que passou em minha vida... Todos eles me influenciaram de alguma forma... uns me desmotivaram, outros me “cegaram” (me dando impressões pessoais sobre um tema sem indicar autores com visões diversas), também tive muitos bons e excelentes exemplos que me motivaram, que me guiaram, que cobraram mostrando que eu podia ir além.
Acompanhe o estudo de seu filho, observe não só o que ele está aprendendo, mas como ele está aprendendo. Converse com ele sobre seus professores, procure interagir e auxiliar em seu aprendizado... complemente essa jornada em casa, do seu jeito. Dessa forma, você estará se tornando o principal influenciador de seu filho, indicando autores que o agrada, fazendo ele ir além do que a escola ensina, a seu modo.
23 de abril de 2020
Mãe !!!
5 de novembro de 2018
Nota sobre o feminismo
Fico impressionada como alguns conceitos vão sendo deturpados ao longo dos anos.
O movimento feminista, em alguma época, fez sentido. Quando a mulher não havia nem cidadania e não tinha nenhuma liberdade.
Conseguimos a tão sonhada igualdade. A igualdade serve, ao meu ver, para que possamos ser felizes: homens e mulheres. A liberdade nos dá o direito de escolhermos como queremos viver e o que nos faz feliz.
Hoje vejo as novas “feministas”... que usam desses argumentos de igualdade e deturpam toda uma ideia igualitária. É de um exagero tamanho que virou um machismo às avessas. Ser extremista quando não se tem voz, entendo que servia para ser ouvida. No passado, quando era inconcebível as mulheres usarem calças e trabalharem em situação igual ao homem, eu compreendo a necessidade de se pregar o exagero.
Mas hoje vejo o feminismo como um machismo invertido... as próprias feministas se voltam contra as mulheres que pensam e agem diferente delas.
Ora, a igualdade não foi criada para que tivéssemos a liberdade de escolha? Então por que uma mulher que escolhe ser apenas mãe, deixa o trabalho de lado é julgada por sua escolha? O que há de errado uma mulher decidir ficar virgem até o casamento? Então a igualdade entre homens e mulheres só vale para mulheres que quiserem fazer “trabalhos de homens” ou terem “atitudes de homens”?
Já está bem visível que isso está bem mudado... os homens têm mostrado que essa igualdade também cabe a eles, cozinhando, sendo pais carinhosos e presentes, realizando tarefas antes consideradas apenas femininas...
Enfim, acho que o machismo deve perder o espaço sim na sociedade, não há mais espaço para o machismo. Mas pega super mal fazer do feminismo um machismo às avessas. Isso não é luta por igualdade, querem superar o homem, colocando-o abaixo das mulheres... para provar o que?
Já provamos que podemos fazer qualquer atividade que desejarmos. Agora é hora de usufruir dessa igualdade, buscando o que desejamos.